29 de jun. de 2020

#05 Você Sabia? - Código Sanitário do Estado de Pernambuco



Que o Código Sanitário do Estado de Pernambuco (decreto  20.786/98) possui um capítulo que dispõe sobre a atuação em Saúde do Trabalhador ?

 É o capítulo XXXIV, dentre algumas disposições gerais, temos:

Art. 519 - Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade psico-física do trabalhador;
 Art. 521 - A autoridade sanitária terá livre acesso a todos os ambientes de trabalho públicos e privados, portos, aeroportos, embarcações e veículos de qualquer natureza, a qualquer dia e hora, quando no exercício de suas atribuições.

Para conferir todos os artigos do capítulo XXXIV, acesse: Código Sanitário PE

23 de jun. de 2020

Podcast "Fala, Fala Trabalhador(a)! - Vigilância em Saúde do Trabalhador - Visat - Episódio 03



Já ouviu falar na sigla Visat? 

É comum nos serviços que organizam a Saúde do Trabalhador que essa sigla seja falada com frequência. A Visat é a sigla para resumir o "termo" Vigilância em Saúde do Trabalhador, que é tema do nosso programa #03, Fala, Trabalhador(a)! 

Neste mês contaremos com a presença do pesquisador e professor da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)/Fiocruz-RJ, Luiz Carlos Fadel de Vasconcellos. Fadel abordará durante o programa dez dimensões constitutivas da Visat e a necessidade do agir em prol da saúde dos trabalhadores. 

O Podcast está imperdível, uma verdadeira aula sobre a Visat, tanto para quem já conhece a vigilância, quanto para quem está tendo o primeiro contato com a "sigla". 

O nosso programa é baseado em um artigo publicado pelo Professor Fadel em 2018, Vigilância em Saúde do Trabalhador: um decálogo para uma tomada de posição (clique aqui e acesse o material)

Durante o programa, Fadel menciona o blog de multiplicadores de Visat, deixamos aqui também o link para acesso. O blog possui um acervo importante sobre Saúde do Trabalhador. Acesse por meio do link: https://www.multiplicadoresdevisat.com/.

O programa está imperdível! Se tiver sugestões de temáticas a serem abordadas nos próximos podcast, envie para o e-mail cerestestadualpe@gmail.com, com o assunto "PODCAST", ou deixe um comentário na postagem. 

Nosso podcast também está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.

Deezer: http://www.deezer.com/show/1163322

Anchor: https://anchor.fm/falatrabalhador/episodes/Fala--Trabalhadora--A-Vigilncia-em-Sade-do-Trabalhador---Visat--EP-03-efqdhh

Google Podcast: https://podcasts.google.com/?feed=aHR0cHM6Ly93d3cuc3ByZWFrZXIuY29tL3Nob3cvNDM2MjUxMS9lcGlzb2Rlcy9mZWVk

Contamos também com o apoio de todas e todos na divulgação do material ! 

17 de jun. de 2020

#04 Você Sabia? Papel dos CRESAT


A resolução CIB/PE 3045/2017 define as atribuições dos Centros de Referência Especializados em Saúde do Trabalhador (CRESAT) no Estado de Pernambuco. 

Em PE temos 5 CRESAT, eles estão localizados nos hospitais: Agamenon Magalhães; Getúlio Vargas; Otávio de Freitas; Restauração e das Clínicas.

São algumas funções dos CRESAT: acolher o trabalhador(a) no serviço; realizar anamnese ocupacional; identificar possíveis agravos relacionados ao trabalho; orientar os trabalhadores acerca da prevenção de doenças e agravos relacionados ao trabalho. Para consultar todas as atribuições do serviço, acesse: resolução CIB 3045/2017

No canto superior direito do Blog consta um card com os contatos e horários de funcionamento dos CRESAT. 

15 de jun. de 2020

Informe Acidente de Trabalho com Crianças e Adolescentes (2019)




O dia 12 de junho é dedicado ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil. Em alusão ao mês de combate, a área técnica de Acidentes de Trabalho com Crianças e Adolescentes, divulga o informe das notificações ocorridas no período de janeiro a dezembro de 2019. Foram 2.252 casos de Acidentes de trabalho, sendo destes 45 acidentes de trabalho com crianças e adolescentes menores de 18 anos, destes, 28,9% (13 casos) trabalhavam em atividades agropecuárias em Pernambuco.
Esse informe tem como objetivo sensibilizar a importância das notificações para identificar  o perfil epidemiológico como também as atividades que exploram o trabalho de crianças e adolescentes no estado. As informações são fundamentais para a realização de ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador (Visat), como também ressaltar o papel da população para a prevenção e erradicação do trabalho infantil em nosso estado. Para acessar o informe completo, clique aqui.
 *As informações do informe foram coletadas do Sistema de Informações de Agravos de Notificações (Sinan) em 05 de abril de 2020. 




12 de jun. de 2020

12 de Junho - Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil

Via Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)


Em 2020, a Campanha 12 de junho  tem por objetivo alertar para o risco de crescimento do trabalho infantil motivado pelos impactos da pandemia do novo coronavírus. Com o slogan “Covid-19: agora mais do que nunca, protejam crianças e adolescentes do trabalho infantil”, a campanha nacional está alinhada à iniciativa global proposta pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Para o Fórum Nacional é preciso evidenciar os impactos da pandemia na vida das crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil e a responsabilidade do Estado brasileiro na adoção de medidas emergenciais de proteção, uma vez que neste cenário sem precedentes são estes os sujeitos sociais mais vulneráveis.
O cenário brasileiro já tinha desafios consideráveis para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente para a eliminação do trabalho infantil, entretanto, os impactos socioeconômicos da pandemia evidenciam e aprofundam as desigualdades sociais existentes e potencializam as vulnerabilidades de muitas famílias brasileiras.
Para o FNPETI, embora a pandemia da COVID-19 seja o item prioritário da agenda política internacional e nacional, é compromisso de todos que defendem e promovem o direito a uma infância sem trabalho e a uma adolescência com trabalho protegido (se esta for a opção dos adolescentes acima de 14 anos) realizar o debate de forma mais ampla, não só a partir da perspectiva da saúde pública, mas também a partir dos impactos negativos na vida de milhões de crianças e adolescentes no trabalho infantil e suas famílias.
12 de Junho 
O dia 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, data da apresentação do primeiro relatório global sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho.
Desde então, a OIT convoca a sociedade, os trabalhadores, os empregadores e os governos do mundo todo a se mobilizarem contra o trabalho infantil.
No Brasil, o 12 de junho foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, pela Lei Nº 11.542/2007. As mobilizações e campanhas anuais são coordenadas pelo Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), em parceria com os Fóruns Estaduais de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador e suas entidades membros.
O símbolo da campanha e da luta contra o trabalho infantil no Brasil e no mundo é o cata-vento de cinco pontas coloridas (azul, vermelha, verde, amarela e laranja). Ele tem um sentido lúdico e expressa a alegria que deve estar presente na vida das crianças e adolescentes. O ícone representa ainda movimento, sinergia e a realização de ações permanentes e articuladas para a prevenção e a erradicação do trabalho infantil.



Trabalho Infantil
O trabalho infantil ainda é uma realidade para milhões de meninas e meninos no Brasil. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC), em 2016, havia 2,4 milhões de crianças e adolescentes de cinco a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 6% da população (40,1 milhões) nesta faixa etária. Cabe destacar que, desse universo, 1,7 milhão exerciam também afazeres domésticos de forma concomitante ao trabalho e, provavelmente, aos estudos.
A maior concentração de trabalho infantil está na faixa etária entre 14 e 17 anos, somando 1.940 milhão. Já a faixa de cinco a nove anos registra 104 mil crianças trabalhadoras.
Dados por região
As regiões Nordeste e Sudeste registram as maiores taxas de ocupação, respectivamente 33% e 28,8% da população de 2,4 milhões na faixa entre cinco e 17 anos. Nestas regiões, em termos absolutos, os Estados de São Paulo (314 mil), Minas Gerais (298 mil), Bahia (252 mil), Maranhão (147 mil), ocupam os primeiros lugares no ranking entre as unidades da Federação. Nas outras regiões, ganha destaque o estado do Pará (193 mil), Paraná (144 mil) e Rio Grande do Sul (151 mil).
Dados por sexo
O número de meninos trabalhadores (1,6 milhões; 64,9%) é quase o dobro do de meninas trabalhadoras (840 mil; 35,1%), na faixa de cinco a 17 anos. Essa diferença acontece em todas as faixas etárias analisadas.
Dados por cor
Há mais crianças e adolescentes negros trabalhadores do que não negros (1,4 milhão e 1,1 milhão, respectivamente). As regiões Nordeste (39,5%) e Sudeste (25,1%) apresentam os maiores percentuais de crianças e adolescentes negros trabalhadores.
Dados por situação de domicílio
Segundo os últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2016, há mais crianças e adolescentes trabalhadoras nas cidades em número absolutos, no entanto, relativamente o trabalho infantil é maior no campo. Na área rural, havia 976 mil crianças e adolescentes trabalhadores (40,8%), e 1,4 milhão na área urbana (59,2%). Esse número é mais expressivo entre as crianças de cinco a 13 anos de idade: 308 mil no meio rural (68,2%) e 143 mil nas cidades (31,8%).
A maioria das atividades de trabalho da agricultura e pecuária estão na lista das piores formas de trabalho infantil. São expressamente proibidas, portanto, para pessoas com menos de 18 anos. Ainda assim, 580.052 crianças e adolescentes de até 13 anos trabalhavam na agropecuária em 2017 no Brasil, segundo o Censo Agropecuário de 2017, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A análise dos dados do Censo Agropecuário 2017 mostra que o trabalho infantil no setor concentra-se nas atividades da pecuária e criação de outros animais, com 46,8%. A produção de lavouras temporárias responde pela ocupação de 35,2%. Juntas, essas atividades respondem por 82% de todas as situações de trabalho infantil do setor no Brasil.  As informações estão disponíveis no estudo inédito “Trabalho Infantil na Agropecuária Brasileira – uma leitura a partir do Censo Agropecuário de 2017”.
Dados por situação de ocupação
Em todas as faixas etárias, se destacam os trabalhos elementares na agricultura e pecuária, na criação de gado, na venda ambulante e a domicílio, como ajudantes de cozinha, balconistas, cuidadores de crianças, recepcionistas e trabalhadores elementares da construção civil.
Nas faixas etárias de cinco a nove anos e de 10 a 13 anos, idades em que é proibido qualquer tipo de trabalho, predominam as ocupações ligadas às atividades agrícolas. Já os adolescentes de 16 e 17 anos estão, principalmente, nas ocupações urbanas, tais como escriturários gerais, balconistas, vendedores de lojas.
Consequências do Trabalho Infantil 
O trabalho infantil deixa marcas na infância que, muitas vezes, tornam-se irreversíveis e perduram até a vida adulta. Traz graves consequências à saúde, à educação, ao lazer e à convivência familiar. Exemplos dos impactos negativos do trabalho infantil:
Aspectos físicos: fadiga excessiva, problemas respiratórios, lesões e deformidades na coluna, alergias, distúrbios do sono, irritabilidade. Segundo o Ministério da Saúde, crianças e adolescentes se acidentam seis vezes mais do que adultos em atividades laborais porque têm menor percepção dos perigos. Fraturas, amputações, ferimentos causados por objetos cortantes, queimaduras, picadas de animais peçonhentos e morte são exemplos de acidentes de trabalho.
Aspectos psicológicos: os impactos negativos variam de acordo com o contexto social do trabalho infantil. Por exemplo, abusos físicos, sexuais e emocionais são os principais fatores de adoecimento das crianças e adolescentes trabalhadores. Outros problemas são: fobia social, isolamento, perda de afetividade, baixa autoestima e depressão.
Aspectos educacionais: baixo rendimento escolar, distorção idade-série, abandono da escola e não conclusão da Educação Básica. Cabe ressaltar que quanto mais cedo o indivíduo começa a trabalhar, menor é seu salário na fase adulta. Isso ocorre, em grande parte, devido ao baixo rendimento escolar e ao comprometimento no processo de aprendizagem. É um ciclo vicioso que limita as oportunidades de emprego aos postos que exigem baixa qualificação e com baixa remuneração, perpetuando a pobreza e a exclusão social.
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Divulgação: O Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepetipe) participará em parceria com o FNEPETI da live "trabalho infantil em Pernambuco, desafios para o enfrentamento". O Cerest Estadual Pernambuco constrói o Fepetipe e estará presente na atividade por meio da Apoiadora em Vigilância em Saúde do Trabalhador, Ana Lúcia Queiroz. A atividade será transmitida no instagram do fórum @forumfepetipe, na próxima terça, 16/06 às 16h. 
 Participe!

Não conseguiu assistir ao vivo? Clique aqui e acompanhe a importante discussão.
#nãoaotrabalhoinfantil

Para acessar o Informe sobre os Acidentes de Trabalho ocorridos em menores de 18 anos no último ano, clique aqui. 

9 de jun. de 2020

#03 Você sabia? Nova definição de Agravos e Doenças relacionadas ao trabalho




A nota informativa nº94/2019 DSASTE/SVS/MS orienta sobre as novas definições dos agravos e doenças relacionados ao trabalho que são de notificação no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). 

Você pode acessar a nota através do nosso blog, clicando no canto superior na aba materiais ou clicando aqui

4 de jun. de 2020

#02 Você Sabia? Cerest em Pernambuco






O estado de Pernambuco possui 8 Cerest Regionais e 1 estadual. São eles: Cerest Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Ouricuri, Palmares, Petrolina e Recife.

São algumas funções do Cerest: 

  • Desempenhar suporte técnico e educação permanente;
  •  Dar apoio matricial no desenvolvimento de ações em Saúde do Trabalhador;
  • Atuar como centro articulador para ações intra e intersetoriais em saúde do trabalhador. 
Para mais informações, clique aqui 

INFORME DE VISAT DE JANEIRO A MARÇO DE 2024

A Gerência de Vigilância em Saúde do Trabalhador, por meio da Coordenação do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Pernambuco, div...