7 de nov. de 2023

Publicado estudo sobre Saúde Mental dos trabalhadores das telecomunicações



Foi publicado na Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde o artigo "Saúde mental e trabalho: prevalência de transtorno mental comum em técnicos em telecomunicações". O estudo é fruto de trabalho coletivo desenvolvido pelo Cerest Estadual Pernambuco, Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel/PE) e o Laboratório Saúde, Ambiente e Trabalho (Lasat) da Fiocruz Pernambuco. 

O artigo foi elaborado como trabalho de conclusão de residência do residente Jefferson Florêncio e compõe um escopo mais amplo de ações desenvolvidas pela Saúde do Trabalhador com trabalhadores das telecomunicações em Pernambuco. 

Veja o resumo do artigo: 

Introdução: Diversas categorias de trabalhadores inseridos em atividades capitalistas modernas têm sido acometidas pelos Transtornos Mentais Comuns (TMC). Objetivo: Identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e aferir a relação com aspectos vinculados ao trabalho, ao perfil de vida e à saúde em técnicos de telecomunicações de Pernambuco. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal. Aplicou-se questionário semiestruturado composto por perguntas relacionadas a características sociodemográficas, sobre o trabalho e a saúde; e usou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), ferramenta que objetiva o rastreamento de TMC, com a participação de 166 trabalhadores técnicos de telecomunicação. A análise dos dados ocorreu por meio de frequências relativas e absolutas, médias e desvio padrão, Teste Qui-Quadrado para inferência de associação entre a variável dependente e as independentes, e razões de chance. Resultados:A prevalência de TMC foi 21,1% (n=35), com mais respostas positivas no grupo “sintomas somáticos”. O perfil dos trabalhadores com TMC foi: homens entre 25-40 anos de idade, casados/união estável. Encontrou-se associação significativamente estatística (p<0,05) entre trabalhar sozinho, ter o hábito de fumar e os sintomas somáticos: dores nos membros inferiores, edemas periféricos, cansaço ocular, cefaleia, cansaço recorrente e depressão com a presença do TMC. Conclusão: Os achados do estudo apontam para a existência de fatores associados ao trabalho e adoecimento mental desses trabalhadores, revelando a necessidade de intervenções no âmbito da saúde do trabalhador. 

Para acessar o conteúdo completo do artigo, clique aqui. 

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