As exposições a carcinogênicos ambientais e ocupacionais reconhecidos podem ser reduzidas ou eliminadas, proporcionando um benefício importante à saúde de todos os indivíduos, do público exposto e das gerações futuras, garantindo a equidade por razões socioeconômicas. O investimento da Área Técnica Ambiente, Trabalho e Câncer do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA em projetos de pesquisa visa à identificação das lacunas de conhecimento nacional sobre a prevalência e os efeitos dos agentes químicos, físicos e biológicos presentes nos ambientes onde se vive e trabalha, com o objetivo de subsidiar ações de prevenção e controle do câncer relacionado ao trabalho e ao ambiente, além de ações de vigilância (da exposição, dos trabalhadores expostos, do ambiente e da doença) nos estados e municípios.
Pressupõe-se que se reduzidas ou eliminadas as exposições a agentes químicos, um número expressivo de novos casos de câncer poderia também ser evitado. Os processos de vigilância em saúde devem ser frequentes nos ambientes de trabalho, bem como, estabelecer ações de atenção integral à saúde desses trabalhadores expostos, considerando que, os danos à saúde ocorrem em longo prazo. A avaliação de risco desses agentes tem o intuito de buscar medidas de saúde pública para reduzir o risco de cânceres evitáveis relacionados a agentes ambientais e ocupacionais. A exposição à maioria deles é absolutamente evitável. São fundamentais para diminuição do número de casos novos de câncer e a prevenção de mortes associadas à doença, além do investimento no desenvolvimento de amplas ações para melhoria do controle do câncer em todos os níveis.
REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. Atlas do Câncer Relacionado ao Trabalho no Brasil/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018. 202 p. : il.
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