Por Mariana Olívia
Na última segunda-feira (28.09) o jornalista Rafael Dias, da editoria de Vida Urbana do Diario de Pernambuco foi agredido com um soco no rosto pelo filho do vereador Luiz Vidal nas dependências do jornal.
A violência aconteceu porque o agressor, que se identificou como Luiz Vidal Filho, não teria concordado com o conteúdo da matéria assinada por Rafael sobre a morte do pai dele, que ocorreu no sábado. O texto foi publicado no Diario, ontem. Após agredir o jornalista, o acusado ainda ameaçou os seguranças que estavam presentes e em seguida fugiu do local.
Esse ato violento fere o preceito constitucional da liberdade de informação previsto no artigo 220 da nossa Carta Magna, a liberdade de uma imprensa democrática e digna, além de se caracterizar como violência no ambiente de trabalho. Não é a primeira vez que um jornalista é agredido nas redações de Recife. Um outro caso de destaque aconteceu em 1999 quando o então prefeito de Recife, Roberto Magalhães (PFL) invadiu a redação do jornal com um revólver na cintura ameaçando os jornalistas, principalmente o colunista Orismar Rodrigues. O colunista, segundo o prefeito, o teria desonrado ao publicar nota sobre o veto ao projeto da Torre do Farol de Recife, de autoria de Francisco Brennand. Na verdade, a nota publicada, sequer citava o nome do prefeito.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, considera-se Violência no trabalho situações em que o trabalhador é agredido física, psicológica ou moralmente em circunstâncias relacionadas ao trabalho, implicando em risco para a sua segurança, bem estar ou saúde. Segundo O relatório sobre "Violência no trabalho" da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o homicídio tem se convertido na principal causa de morte no ambiente de trabalho para as mulheres e na segunda para os homens. Entre os resultados do estudo, o informativo frisa que essas ondas de violência "que se produzem nos ambientes de trabalho de todo o mundo, permitem concluir que esse problema está acima dos problemas das fronteiras dos países, os ambientes de trabalho ou qualquer categoria profissional".
Para reverter esse quadro é necessário que os casos de violência no trabalho sejam identificados no atendimento médico e que sejam notificados, para poder traçar o perfil dos profissionais e agressões em Pernambuco. Com este perfil pode-se realizar um planejamento de ações de promoção e prevenção envolvendo instituições de saúde, empregadores, trabalhadores e demais atores envolvidos nos processos produtivos.
É importante reconhecer que a violência no trabalho afeta milhões de trabalhadores no mundo todo, tornando-se cada vez mais uma questão de saúde pública e direitos humanos e que afeta de forma relevante a eficiência e o sucesso das organizações.
A violência aconteceu porque o agressor, que se identificou como Luiz Vidal Filho, não teria concordado com o conteúdo da matéria assinada por Rafael sobre a morte do pai dele, que ocorreu no sábado. O texto foi publicado no Diario, ontem. Após agredir o jornalista, o acusado ainda ameaçou os seguranças que estavam presentes e em seguida fugiu do local.
Esse ato violento fere o preceito constitucional da liberdade de informação previsto no artigo 220 da nossa Carta Magna, a liberdade de uma imprensa democrática e digna, além de se caracterizar como violência no ambiente de trabalho. Não é a primeira vez que um jornalista é agredido nas redações de Recife. Um outro caso de destaque aconteceu em 1999 quando o então prefeito de Recife, Roberto Magalhães (PFL) invadiu a redação do jornal com um revólver na cintura ameaçando os jornalistas, principalmente o colunista Orismar Rodrigues. O colunista, segundo o prefeito, o teria desonrado ao publicar nota sobre o veto ao projeto da Torre do Farol de Recife, de autoria de Francisco Brennand. Na verdade, a nota publicada, sequer citava o nome do prefeito.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, considera-se Violência no trabalho situações em que o trabalhador é agredido física, psicológica ou moralmente em circunstâncias relacionadas ao trabalho, implicando em risco para a sua segurança, bem estar ou saúde. Segundo O relatório sobre "Violência no trabalho" da Organização Internacional do Trabalho (OIT) o homicídio tem se convertido na principal causa de morte no ambiente de trabalho para as mulheres e na segunda para os homens. Entre os resultados do estudo, o informativo frisa que essas ondas de violência "que se produzem nos ambientes de trabalho de todo o mundo, permitem concluir que esse problema está acima dos problemas das fronteiras dos países, os ambientes de trabalho ou qualquer categoria profissional".
Para reverter esse quadro é necessário que os casos de violência no trabalho sejam identificados no atendimento médico e que sejam notificados, para poder traçar o perfil dos profissionais e agressões em Pernambuco. Com este perfil pode-se realizar um planejamento de ações de promoção e prevenção envolvendo instituições de saúde, empregadores, trabalhadores e demais atores envolvidos nos processos produtivos.
É importante reconhecer que a violência no trabalho afeta milhões de trabalhadores no mundo todo, tornando-se cada vez mais uma questão de saúde pública e direitos humanos e que afeta de forma relevante a eficiência e o sucesso das organizações.
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